Nós que temos o ballet dentro de nós, que vivemos e morremos por isso.
Nós que só contamos até 8.
Nós que entendemos a beleza e a dureza de simplesmente ficar parada em quinta posição.
Nós que aprendemos a ter que pensar entre um giro e outro.
Nós que aprendemos a ter que pensar entre um giro e outro.
Nós que temos mais coordenação motora que qualquer homem fazendo baliza.
Nós que andamos por ai de coque e roupas coloridas e confortáveis depois da aula, sem nos importar.
Nós e apenas nós que sabemos o que é a dor e o amor de usar uma sapatilha de ponta!
(*) Texto: Malu Souza. Imagem: facebook.