"A Casa da Leitura, espaço de literatura da Fundação Cultural de Curitiba, localizada no Parque Barigüi, promove na próxima quarta-feira (04), das 15h às 16h30, mais uma Roda de Leitura. A discussão sobre a obra “Catatau”, de Paulo Leminski, será conduzida por Sandra Novaes, mestre em Lingüística, doutora em História e professora de Literatura da Universidade Federal do Paraná. A Roda de Leitura é um dos programas desenvolvidos pela Casa da Leitura, inaugurada no ano passado com o patrocínio da Cimentos Itambé. A proposta do espaço é funcionar como um centro de estudos e pesquisas voltado à leitura, não só do ponto de vista da promoção do hábito de ler como das discussões teóricas sobre os mecanismos e as formas de incentivo. O livro “Catatau”, de Paulo Leminski (1944-1989), é considerado um marco na literatura brasileira. O romance levou oito anos para ficar pronto e foi publicado em 1975. A obra mereceu o reconhecimento da crítica, foi cultuada por alguns, mas foi classificada na época como hermética, em função da linguagem experimental adotada por Leminski. O livro teve três edições, sendo que a terceira foi lançada pela Travessa dos Editores em 2004, com o apoio da Fundação Cultural de Curitiba. Na Roda de Leitura, Sandra Novaes abordará o trecho inicial do livro, em que o autor parte da hipótese de uma vinda de René Descartes ao Brasil durante as invasões holandesas no século 17. A partir dessa suposição, Leminski apresenta o personagem Renatus Cartesius numa imaginária Recife, com a tarefa de entender a realidade tupiniquim do ponto de vista do racionalismo cartesiano. Este ano, a programação da Roda de Leitura abriu com o estudo sobre a obra de Osman Lins, tendo como convidada a escritora Assionara Medeiros de Souza. No mês passado, o escritor Mário Domingues falou sobre a poesia de Osvald de Andrade. Ainda neste semestre estão programadas leituras sobre as obras de Guimarães Rosa, Dalton Trevisan, Dostoievski, Marina Colasanti, Machado de Assis e Shakespeare". (by FCC)
A programação até Junho é a seguinte:
19 de abril – “O homem Fáustico”. Mito de Fausto em Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa. Convidado: Fani Schiffer Durães
02 de maio – “Lamentações de Curitiba”, de Dalton Trevisan. Convidado: João Acuio
17 de maio – “Crime e Castigo”, de Dostoievski. Convidado: Erol Anar
30 de maio – “Com sua voz de mulher”, conto de Marina Colasanti. Convidado: Glória Kirinus
14 de junho – “O espelho”, conto de Machado de Assis. Convidado: Arisangeli Paiva
27 de junho – “Júlio César”, de Shakespeare. Convidado: Beto Lanza
2 comentários:
Oi Raul,
entâo vc é o Anônimo. Hummmm...Respondendo ao comentário: culpa de ser homem, um deus pequeno, ou seja, um tirano. :) (Algumas vezes vc é tão esquentado qto teu amigo Osiris).
Não consigo comentar no post acima. A repetição é um dos recursos estilísticos da poesia em prosa para marcar o ritmo. Mas o poema deve ser mais carregado de imagens e sentidos. Além do comum. Superar o sentido comum é poesia.
beijo
Engano seu. Não sou o Anônimo, não! Não teria razão para sê-lo. Adorei estes versos.
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