Verso pouco as cores do arco-íris
Parei logo nos sorrisos amarelos
Não saberia ser menina cor-de-rosa
Naturais me eram versos brancos
brancas ardências dardejadas
em centelhas luminosas
mas súbito meu âmago adormecido
explodiu em tons de lava e cinza
E eu versejo
porque que já não viceja em mim
germina de novo no bojo da palavra
O véu brumoso de fuligem que enegrece
meu discernimento vítreo espelhado
é só a junção de todas as cores da paleta
Na tinta suja dos negrumes versados
subsistem minhas cores puras
em nuances desveladas à boa luz
IRIENE BORGES
Um comentário:
iriene
que sô!
giulianoquase.
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