segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Bonito


Se o que soa de ti me agrada aos ouvidos
Digo: - és Bonito além de o rude viver
Se o eco em mim te faz arder
Acredite Bonito, me dói saber - sou adido,

Meus conflitos vivem de expedientes:
Um dia sóbrios a galgar vertigens
Noutros - estridente ócio maldito.

O ranger de dentes não é pré-requisito.

Ouça – Bonito!
O que nunca pude dizer:

A vida voa
O desejo vil
A resignação vã,

E o que resta entre nós e outras manhãs
É letivo, Te faço saber.

Alterações ortográficas vãs
Verbo no infinitivo.
Ser.


MARIA JÚLIA PONTES

ciadapoesia.blogspot.com

Um comentário:

Maria Júlia Pontes disse...

Que honra ver o poema por aqui Raul, vc havia me deixado um recado, passei por aqui outro dia e acabei me esquecendo de procurar.

Ficou
BOnito!
he,he