quinta-feira, 10 de maio de 2012

...


Tenho sede de voz humana
Não desse zumbido patético
Nada me prende

Tenho fome de verbo
...
De tempo e de caos
Como Nau de cais

Parte de minha matéria viva não chora
Não sangra, não singra
Só tange

Impuseram a mim o dever de ter fé
De ter sede, de ter fome
Esqueceram que sou Homem

Desses desejos de ter felicidade
Transformei-me em farol
O tempo, meu faroleiro.
  
  
ADAN COSTA

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