O poeta declarou que toda criação é tributária de outras
criações no permanente processo de linguagem da poesia
O poeta afirmou que todo criador é tributário de outros no
processo de linguagem da poesia
O poeta se confessou um criador tributário de outros na
linguagem de sua poesia
O poeta não esconde que sua poesia é tributária da linguagem
de outros criadores
O poeta não esconde que sua poesia é influenciada pela
linguagem de outros criadores
O poeta não faz segredo de que se utiliza da linguagem de
outros poetas
O poeta fala abertamente que se apropria da linguagem de
outros poetas
O poeta é um deslavado apropriador de linguagens
O POETA É UM PLAGIÁRIO
AFFONSO ÁVILA
De O discurso da difamação do poeta.
De O discurso da difamação do poeta.
São Paulo: Summus Editorial, 1978]
Um comentário:
e isso aí, raul. a poesia funciona por contágio e contrafação.
uma modista, se não me engano do rei francês luís XV, dizia o seguinte: "só é novo aquilo que já se esqueceu".
abç.
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