domingo, 31 de janeiro de 2010

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Não se limite
a dizer coisa com causa.

Não beba o eco ou o cio
que brota de versos alheios.

Não se banhe duas vezes
no mesmo vazio,
mesmo estando cheio.

Não caminhe por estradas conhecidas
e nem queira novas perguntas
para suas velhas respostas.

Não se imite,
perca-se no caminho da volta.


JOÃO ANDRADE

in: " Por Sobre as Cabeças" (2005)

Um comentário:

Cosmunicando disse...

perfeito o poema de João Andrade :)