a cuia, de jaguarão
de encruzilhada, a erva amarga
a água, do camaquã
do uruguai, a bomba prateada
buena chama braseira
de um guasca fogão à lenha;
e uma velha cambona tropeira
que do tempo desdenha
um gaudério de tradição
de alpargatas e bombacha larga;
e perfume flor de maçã
dos cabelos da xirua amada
tudo pronto!
agora, é sorver o sul...
RAUL POUGH
Um comentário:
muito bom, raul.
chimarrão é uma merda, amargo pacas, mas o poema realmente sorve o sul.
prefiro tereré (até por ser um homem da fronteira oeste, um foz-iguaçuíno), o chimarrão gelado e doce, made in paraguay.
abçs.
Postar um comentário